sábado, 31 de março de 2012

NEWS: Nick Mason talks to Google about Pink Floyd

Last month, Nick Mason visited Google in Los Angeles to discuss his life and career. This interesting talk took place on February 6, 2012 as part of the Musicians@Google series, and they've posted the whole interview to watch on Youtube

sexta-feira, 30 de março de 2012

NEWS: Roger Waters faz show no Rio e dedica mais uma noite a Jean Charles



Ex-músico do Pink Floyd tocou no Engenhão na noite desta quinta (29). ''The wall' não é sobre mim, mas sobre Jean e todos nós', disse o cantor.

Desde que iniciou a parte sul-americana da turnê comemorativa dos 30 anos de lançamento do álbum "The wall" que o cantor Roger Waters vem dedicando shows ao brasileiro Jean Charles de Menezes, morto por policiais britânicos em Londres, em 2005, ao ser confundido com um terrorista. Já havia sido assim em Santiago, no Chile, e em Porto Alegre, no último domingo (25). Em sua apresentação no Estádio do Engenhão, no Rio de Janeiro, na noite desta quinta-feira (29), não foi diferente.

"Gostaria de dedicar este concerto a Jean Charles, sua família e sua luta por verdade e justiça; e também a todas as famílias das vítimas do terrorismo de estado em todo mundo. 'The wall' não é sobre mim, mas sobre Jean e todos nós", disse o músico em bom português.

Ok, o discurso não foi inédito. E o roteiro da apresentação foi rigorosamente mantido tal qual o restante da turnê. Mas, mesmo sem surpresas, o tecnicamente irrepreensível show do ex-líder do Pink Floyd não deixou de impressionar e emocionar as cerca de 50 mil pessoas, que não chegaram a lotar o estádio. Waters usa de toda a tecnologia a seu alcance e cria uma incrível identidade visual para a obra composta por 26 canções quase que inteiramente compostas por ele e executadas pela banda no álbum duplo de 1979.

São explosões, rajadas de metralhadora, fogos de artifício, bonecos infláveis, telão e efeitos sonoros reproduzidos em um sistema de som poderoso, disposto como uma espécie de home theater gigante. Isso sem contar o imenso muro de tijolos brancos que, erguido durante o espetáculo, recebe uma série de projeções e efeitos, além da imagem dos próprios músicos em ação no palco.

Na primeira parte do show, um avião desgovernado "explode" ao se chocar contra o muro em "In the flesh?", número que abre o show. No hit "Another brick in the wall, pt. 2", participação das crianças da Escola de Música da Rocinha, vestidas com camisetas com a mensagem “o medo ergue muros”, em inglês. O momento mais divertido do show acontece em "Mother", em que Waters faz dueto com ele próprio em imagens datadas de 1980. Durante o verso "Mother, should I trust the government?" ("Mãe, eu devo confiar no governo"?), um escandaloso "nem fudendo" (sic) é projetado no telão, arrancando imediatos aplausos do público.

Depois dos cerca de 20 minutos de intervalo, tem início a parte dois. Mais emotiva e teatral, leva diversas pessoas na plateia às lágrimas em momentos como em "Hey you", onde o muro já totalmente erguido esconde Roger e sua banda; em "Vera", ilustrada por comoventes imagens de reencontros; com "Bring the boys back home" e seu grandiloquente arranjo orquestrado; e a clássica "Comfortably numb", com dois antológicos solos de guitarra. Quase não dá para sentir a falta de David Gilmour, Nick Mason e Richard Wright, ex-companheiros de Waters no Pink Floyd. Quase.

O músico acerta ao misturar novas animações tridimensionais com as do desenhista Gerald Scarfe, criadas originalmente para os shows da banda durante a turnê original do álbum e incluídas posterirmente no longa-metragem "Pink Floyd—The wall" (1982), do diretor Alan Parker. É o que acontece na assustadora "The trial", onde é o sincronismo entre som e imagem que impressiona.

O encerramento vem com a acústica "Outside the wall", executada com ukulele, banjo, acordeão, violão e trompete. "Obrigado, Rio. Vocês foram uma plateia magnífica", despediu-se Waters, que se apresenta no Estádio do Morumbi, em São Paulo, nos dias 1º e 3 de abril.


Fonte: G1

quinta-feira, 29 de março de 2012

NEWS: No Rio, Roger Waters descarta volta do Pink Floyd



Ex-líder da banda inglesa se apresenta nesta quinta com uma reedição do álbum 'The Wall' e homenageia o brasileiro Jean Charles de Menezes

Roger Waters, 68 anos, prefere falar sério. Em pouco mais de meia hora de entrevista coletiva, concedida na tarde desta quarta-feira, no hotel Fasano, no Rio de Janeiro, o ex-líder de uma das bandas mais influentes da história do rock não deu atenção a brincadeiras. Foi objetivo em suas respostas e buscou convergir os assuntos em torno de questões de política internacional.

"Há um muro entre nós, o público em geral, e o que acontece nos corredores do poder", afirmou. Prestes a erguer no Rio o muro construído com o Pink Floyd em 1979, Waters descartou uma reunion com os ex-integrantes e disse acreditar que David Gilmour, guitarrista e responsável por boa parte dos vocais da banda, está aposentado: "Não acho que ele tenha qualquer interesse nisso (em tocar juntos novamente). E eu não tenho interesse nisso".

'Mura da desinformação' - Engajado em questões como a luta da Palestina por um estado independente, Waters considera que o maior problema do mundo atual é a falta de transparência no âmbito do poder. "O muro da desinformação é provavelmente a força mais perturbadora que eu sugeriria", diz. Segundo ele, as pessoas não são informadas sobre as questões que envolvem as principais decisões.

"Precisamos escapar da fantasia de que se você é o (Barack) Obama, você vai fazer tudo direito. Aquele cara jovem, negro, que aparece e passa por todo aquele processo em Illinois e chega ao senado e à presidência é um homem de proeminência e de um intelecto enorme. Você não poderia imaginar algo melhor. Mas uma vez que você chega à Casa Branca, alguém te puxa e diz: venha cá, filho, é assim que as coisas realmente funcionam. Esqueça tudo. Isso é o que você vai fazer agora", opina Waters.

Após se posicionar a favor da reivindicação das Ilhas Malvinas pela Argentina, em seu show em Buenos Aires, e de ter feito homenagem ao brasileiro Jean Charles de Menezes, morto por policiais no metrô de Londres em 2005, durante o show em Porto Alegre, no último domingo, o compositor afirmou que não está trazendo nada de especial sobre as problemáticas locais do Brasil. Ao contrário, elogiou as mudanças que tem percebido nas viagens que faz pela América do Sul: "Vejo as mudanças acontecendo. Particularmente no Brasil. O Brasil é muito rico. Vocês devem se organizar e aproveitar o fato de que isso é verdade e dividir isso de forma muito mais justa do que vocês jamais fizeram", afirmou.

Jean Charles - O músico não considera a homenagem que faz a Jean Charles o foco do show. Mas ele fez questão de colocar a imagem do brasileiro entre as diversas pessoas relembradas, que Waters considera terem morrido injustamente: "Obviamente sendo inglês e vendo uma manifestação do estado terrorista onde eu sou cidadão, mesmo que não more mais lá, senti legítimo de levantar a questão. Ninguém foi culpado por nada. Ninguém foi responsibilizado pelo fato de que esse cara inocente foi caçado no metrô. Atiraram na cabeça dele oito vezes. Eles erraram três tiros. Mas acertaram oito. Como sabemos, ele não tinha feito nada. Eles vieram com essa história de que o Jean estava correndo e depois se descobriu que nada disso aconteceu", disse.


Fonte: Exame.com

domingo, 25 de março de 2012

ROIO: The Best Of Pink Floyd (1971)



Arquivos em FLAC

01. Chapter 24 (3:44)
02. Matilda Mother (3:11)
03. Arnold Layne (2:55)
04. Candy and a Currant Bun (2:49)
05. The Scarecrow (2:13)
06. Apples and Oranges (3:10)
07. It Would Be So Nice (3:49)
08. Paint Box (3:49)
09. Julia Dream (2:37)
10. See Emily Play (2:47)


Download link

sábado, 24 de março de 2012

NEWS: Veja como funciona o 'palco-muro' do show de Roger Waters



Ex-Pink Floyd faz 4 shows em turnê brasileira, a partir deste domingo (25). Show celebra o clássico 'The Wall', lançado em 1979 pelo Pink Floyd.

Em princípio, o principal atrativo de uma apresentação ao vivo é a possibilidade de se poder ver sobre o palco o artista executando seus números. A turnê The Wall - Live, no entanto, foge à regra: o grande momento do show é construção de um muro gigantesco que separa o público de Roger Waters, o músico que protagoniza o espetáculo. Tudo faz parte do conceito por trás de um dos maiores clássicos do rock, o álbum "The Wall", lançado em 1979 pelo Pink Floyd, a banda britânica da banda da qual Waters foi líder e compositor. No Brasil, a turnê começa neste domingo (25), em Porto Alegre. Depois, passa pelo Rio (29) e por São Paulo (1º e 3). Posteriormente derrubado em cena, o muro serve ainda como elemento de interação e também de tela às projeções. Veja abaixo como tudo funciona:



Fonte: G1

segunda-feira, 19 de março de 2012

NEWS: Roger Waters no Fantastico (“Vou continuar no palco até quando meu corpo aguentar", diz Waters)



“Vou continuar no palco até quando meu corpo aguentar", diz Waters


O ex-líder do Pink Floyd, Roger Waters, falou sobre a antiga banda, vida pessoal, mas, sobretudo, a criação favorita, o próprio “The Wall”.


Um show com mais de 30 anos e um músico que beira os 70. Parecia uma combinação ultrapassada, mas não. Este é o visionário inglês Roger Waters e o seu mega concerto “The Wall”. A caminho do Brasil, o astro promete homenagear o mineiro Jean Charles de Menezes, morto por engano pela polícia no metrô de Londres, há sete anos.


Ele foi o primeiro a imaginar um show de rock com poderosos efeitos visuais. Isso há mais de três décadas. Em Buenos Aires, em uma conversa bem descontraída, o ex-líder do Pink Floyd, Roger Waters, falou sobre a antiga banda, vida pessoal, mas, sobretudo, a criação favorita, o próprio “The Wall”.

No final dos anos 70, ele já imaginava fazer algo grandioso, mas a tecnologia para os shows ainda era simples demais para a imaginação de Waters. Algumas luzes e uma banda no palco era pouco para ele.


Com “The Wall”, Waters queria mudar tudo, e conseguiu. Ao longo dos 30 anos, o espetáculo evoluiu muito e chega agora em sua forma mais elaborada, pela primeira vez ao Brasil.


Os temas pesados da composição original, a guerra, a tirania e a repressão, hoje quase não combinam com um Roger Waters que se diz mais otimista com a vida.


Mesmo assim, “The Wall” é sua marca registrada ou seria a marca do Pink Floyd?


“Quando eu criei “The Wall”, ainda estava na banda”, ele diz. Mas ao olhar o programa do show original, pode-se conferir: “The Wall”, escrito e dirigido por Roger Waters e apresentado por Pink Floyd. Ou seja: ele afirma que “The Wall” sempre foi uma obra exclusivamente dele.


“The Wall” ajudou Waters a se relacionar de uma maneira diferente com seus fãs. Antes ele se via como um alienígena para sua plateia. A própria construção de um muro de verdade entre o palco e o público tinha a ver com isso. “Hoje eu consigo sentir a plateia na minha frente, a atenção de todo mundo está comigo”, conta Waters.


Waters admite que nunca foi muito bom nas relações mais íntimas: “Eu não tinha nenhuma sorte com as mulheres. Meus casamentos foram todos desastrosos, agora acho que acertei. Mas não tenho nenhum arrependimento”.


Nem o fim do Pink Floyd, uma das mais bem sucedidas bandas de rock, ele diz olhar com saudade. “No final da minha carreira no Pink Floyd, eu fazia cada vez mais e os outros cada vez menos. Eu sai e eles continuaram. Foi simples assim”.


Waters, um dos maiores baixistas da história, fala que adoraria ter sido um bom guitarrista ou ter uma boa voz: “Eu sei cantar, mas não sou um ótimo cantor e também não toco de verdade. Meu negócio mesmo é compor”, afirma.


Nos shows que vão ser realizados no Brasil, ele promete emocionar com uma surpresa. Logo depois de tocar o clássico “Another brick in the wall”, o público vai ouvir uma nova variação sobre o tema.


A composição é uma homenagem a Jean Charles de Menezes, o brasileiro confundido com terrorista no metrô de Londres e morto a queima roupa por policiais ingleses em 2005.


Para os fãs de Pink Floyd, ou de Roger Waters, “The Wall” é um presente, não só para os ouvidos, mas também para os olhos. Segundo ele, o maior trunfo visual são as imagens projetadas no muro, uma tela com mais de 140 metros de extensão.


E para quem acha que esse é o show de despedida, Waters tem um recado: “Vou continuar no palco até quando meu corpo aguentar”, garante o músico.

Veja o video da entrevista: G1

sábado, 3 de março de 2012

Em Santiago Roger Waters recria "The Wall" pela 1ª vez a céu aberto e impressiona com efeitos audiovisuais



O céu é o limite para Roger Waters. Pela primeira vez, na noite desta sexta-feira (2), a nova versão do grandioso espetáculo "The Wall - Live" foi recriada ao ar livre. Sob um céu estrelado e uma lua brilhante no Estadio Nacional Julio Martínez Prádanos, em Santiago do Chile, dezenas de blocos de papelão branco formaram a imensa muralha idealizada pelo baixista e arquiteto sonoro do Pink Floyd no início da década de 1980. Hoje, no entanto, há muito mais para ver e ouvir na parede que Waters levanta e que chega ao Brasil no próximo dia 25 em uma excursão por três capitais.
Há três décadas, o espetáculo era uma síntese da vida do músico em seus 30 e poucos anos. Entravam em cena o sofrimento pela perda do pai na 2ª Guerra Mundial, a decepção com a infidelidade da mulher e o casamento fracassado, a raiva pelo sistema rígido das escolas inglesas, a superproteção da mãe.
Agora, em seus quase 70 anos, Waters fez daquela concepção autobiográfica um show essencialmente político --a começar pelas canções de cunho social que antecederam o início do show nas caixas de som do estádio ("Imagine", de John Lennon; "Strange Fruit", com Billie Holliday; "People Get Ready", de Curtis Mayfield). Sem alterar música ou letra, os significados pessoais amplificaram-se em mensagens globais sobre conflitos contemporâneos, terrorismo, pobreza, capitalismo, opressão, autoritarismo e as guerras.
Não à toa, Waters dedicou seu primeiro show em Santiago à memória do cantor chileno Víctor Jara, assassinado pela ditadura militar de Augusto Pinochet em 1973, e ao padre anglo-chileno Michael Woodward. Ele ainda se manifestou a favor dos protestos sociais que têm ocorrido na região de Aysén, no sul do Chile, para exigir o fim do isolamento e da falta de políticas públicas para o desenvolvimento da região, e reiterou seu apoio às manifestações estudantis pela educação pública.
O repertório do show é o mesmo impresso no encarte do disco "The Wall" (1979), dividido em dois atos com um intervalo de 20 minutos. De "In the Flesh?", quando o muro ainda está semi-construído, até "Goodbye Cruel World", quando a banda se esconde atrás da muralha, e do recomeço com "Hey You" ao encerramento folk de "Outside The Wall", quando o muro finalmente cai (e chega a ser assustador, acredite!), uma enxurrada de detalhes e informações permeam o cenário. Há militares fascistas atirando um boneco no chão, aviões bombardeando foices, martelos, cifrões e símbolos de marcas poderosas, mulheres nuas e sedutoras, críticas ao poder, gigantescos bonecos infláveis e as animações assustadoras de Gerald Scarfe, enquanto operários sobem e descem tijolos como um corpo de balé.
O clássico "Another Brick In The Wall - Part 2", escrita como um protesto contra o ensino rígido dos internatos, levou 16 crianças chilenas ao palco para dar voz ao coro ameaçador de "hey, teacher, leave them kids alone", enquanto apontavam o dedo para o enorme fantoche inflável que representa o temido professor. Soldados e cívis americanos, britânicos, iranianos, libaneses mortos em guerras foram lembrados em fotos --enviadas por familiares-- nos blocos da muralha. Jean Charles de Menezes, o jovem brasileiro assassinado pela polícia no metrô de Londres em 2005, ganhou uma homenagem especial com Waters cantando "Another Brick In The Wall - Part 2" apenas no violão.

Fonte e mais fotos: UOL

sexta-feira, 2 de março de 2012

NEWS: Roger Waters reitera apoio a Argentina sobre Malvinas



Ele falou sobre assunto em entrevista ao canal chileno Televisión Nacional. Ex-Pink Floyd começou turnê pela América do Sul e passa pelo Brasil.

O músico britânico Roger Waters, ex-integrante da banda Pink Floyd, reiterou hoje acreditar que "as [Ilhas] Malvinas deveriam ser argentinas".

Waters disse, em entrevista ao canal chileno Televisión Nacional de Chile, que não se sente orgulhoso do passado colonial de seu país que, "durante 150 anos ou mais", atuou como "um império".

O músico encontra-se no Chile para dois shows onde apresentará o disco "The Wall", de 1979, na íntegra. O álbum é considerado por especialistas como um dos mais importantes do rock and roll. Ele ainda realizará nove apresentações na Argentina e quatro no Brasil.

O britânico se reuniu com a líder do movimento estudantil chileno Camila Vallejo e com o presidente do Chile, Sebastián Piñera, nos últimos dias.

Fonte: G1

Mais um Prêmio..

Mais um Prêmio..
Obrigado a todos